Conforme convocação estabelecida nos termos da seção I e II do estatuto do CACIP (Centro Acadêmico de Ciência Política), entidade legítima de representação estudantil da FACINTER (Faculdade Internacional de Curitiba), com vistas a discutir com os acadêmicos sobre o curso de Ciência Política, seus desafios e potencialidades, por meio de documento apresentando, os acadêmicos entendem pontos de consenso e ratificam sua posição e conseqüentemente da classe estudantil que representa pontos de extrema relevância para a excelência do curso de Ciência Política;
O documento é fruto do debate estabelecido em assembléia geral no dia 05/11/2010 - conforme convocação em edital fixado nos murais - visando dar uma real noção do posicionamento e da contribuição dos acadêmicos do curso no que diz respeito à permanente melhoria de sua qualidade, no que tomaram parte também como de vossa responsabilidade. Considerando e reconhecendo todos os esforços da coordenação do curso e corpo docente pelo seu aprimoramento, mas notando os altos índices de evasão e cientes de que o perfil do curso - dado seu grande embasamento teórico - o aproxima da academia, não estando totalmente identificado com a lógica do mercado e visto que o mesmo ainda está em consolidação para o profissional de ciência política, aponta alguns aspectos que coletivamente construído podem contribuir em decisões futuras.
1) É preciso um forte incentivo à produção acadêmica do curso por meio de grupos de pesquisa, fornecimento de bolsas e subsídios para participação de acadêmicos em eventos externos. É preciso incentivar a produção de trabalhos acadêmicos voltados para um maior conhecimento do campo de atuação do politólogo no mercado de trabalho, o que pode ser aproveitado pelo próprio curso de forma a tornar reconhecido o profissional que ajuda a formar. Tais medidas, no nosso entender, teriam um efeito muito positivo ao fortalecer o curso dentro das suas variáveis acadêmicas e mercadológicas ao mesmo tempo em que o projetaria para a sociedade dando-lhe maior visibilidade externa à medida que sua produção acadêmica fosse reconhecida além de premiada.
2) Uma maior inserção mercadológica passa no nosso entender pela criação de ferramentas institucionais que propiciem uma maior articulação do politólogo com seus possíveis clientes. Seria muito positiva a criação de consultorias políticas compostas por alunos do curso, nos moldes de um “escritório modelo” e/ou um observatório permanente da sócio política paranaense. Através do intermédio da instituição em estabelecer parcerias com empresas privadas, ONGs, partidos políticos que poderiam ser potencias clientes da produção desta consultoria ou dos artigos e documentos de análise política que um observatório pode promover, tais instrumentos poderiam propiciar uma experiência acadêmica expressiva orientada pelo corpo docente, um maior engajamento dos alunos e uma oportunidade comercial muito interessante.
3) O curso de Ciência é muito importante pelo que representa qualitativamente para a sociedade em termos de análise política, mas mesmo sendo o único curso em graduação do Paraná seu reconhecimento externo ainda é pequeno dado sua potencialidade substancial. Seu aprimoramento no nosso entender passa pela realização dos pontos 1 e 2, mas também por uma estratégia de marketing que considere as peculiaridades do curso, ou seja, uma estratégia específica de marketing que valorize o profissional de ciência política pelo seu diferencial em termos acadêmicos e de mercado que lhe dá amplo conhecimento para atuar em diversas áreas do setor público e privado.
Todos os acadêmicos presentes na assembléia concordaram com os pontos citados acima e assinaram a lista de presença que seguiu anexada a cópia do documento na integra protocolado (original com o CACIP). Os alunos que por motivos pessoais diversos que, não puderam comparecer a assembléia, mas que por intermédio do CACIP tomaram conhecimento deste documento e concordaram plenamente com suas proposições, também ratificam sua posição a favor desta iniciativa e assinam um documento de apoio que também seguiu em anexo.
Cientes da contribuição que pode e deve dar ao aprimoramento do curso de Ciência Política, o CACIP sempre se colocou como colaborador junto à coordenação e a própria instituição a fim de construir um curso cada vez melhor. O documento seguiu assinado como de praxe; Presidente e Secretário Geral CACIP
João Frederico Rocha Loures/ Fábio Luiz Duarte Lopes respectivamente.
Aos cinco de novembro de 2010, antes do pleito eleitoral do CA, com muito esforço, vemos como um avanço essa iniciativa e participação de todos que compreendem a importância da representação estudantil, neste caso frente do CACIP.
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